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Magia Cerimonial e Introdução à Magia Evocativa

Segundo os ocultistas, Magia Cerimonial é a arte de invocar e controlar espíritos por meio da aplicação de certas fórmulas. Abrange vários sistemas mágicos e é constituída de Rito e Ritual. O Rito abrange todos os elementos integrantes do cerimonial, bem como a parte gestual e a localização de cada objeto que tomará parte na operação.





O Ritual vem a ser a parte falada do cerimonial, onde se incluem todas as invocações, evocações, conjuros, preces e orações proferidas pelo mago e/ou magista. Na Magia Cerimonial, as hierarquias de “Poder”, têm que estar bem definidas, orquestradas, paramentadas, documentadas e praticadas. Os materiais ritualísticos atuam, mas só tem validade se corresponderem ao estado íntimo adquirido. Assim, cada instrumento exterior (seja o bastão, a espada, o Tetragramaton, o Pentagrama e outros) torna-se um meio de catalização da força íntima desencadeada. É na Magia Cerimonial que o mago opera com o Círculo Mágico, um grande Pantáculo em que são reunidas as forças que entrarão em sintonia durante a operação.

Dentro do Círculo Mágico estarão todos os elementos pertinentes à operação em questão, todos os seres luminosos afins que, canalizados e catalisados pela força do mago, garantirão a eficácia do trabalho.


Paramentos da Magia Cerimonial 


Segundo o Mestre Franz Bardon, o melhor e mais competente autor de obras sobre Ocultismo, um Mago realmente bem treinado é capaz de praticar a Evocação Mágica sem o auxílio de paramento algum. Mas, como Magos experientes são raros hoje em dia, resolvemos listar os principais paramentos mágicos, pois acreditamos que os implementos adequados são de grande valia para todos os que experimentam a Magia.

A principal vantagem de se utilizar o método da Magia Cerimonial, com todos seus paramentos, consiste em que, pelo uso e manuseio repetido, os instrumentos mágicos passam a ter uma forte energia própria, o que permitirá ao Mago, em pouco tempo, fazer uso de seus paramentos sem que se esforce pessoalmente para obter resultados mágicos nítidos. Na realidade, os paramentos mágicos só tem valor quando o Mago conhece plenamente seu simbolismo, pois os mesmos são apenas auxílios para a consciência e a memória do Mago.

Se conclúi que todo o poder que possam acumular ditos instrumentos emanam do Mago. Dirigindo sua atenção para determinado instrumento, as faculdades e poderes por esse instrumento simbolizados são trazidos à mente consciente do operador. Portanto, quando o Mago utiliza, em seu trabalho cerimonial, determinado instrumento, ele obtém o contato desejado, sem qualquer esforço especial de sua parte. Cada implemento mágico representa forças espirituais, leis e qualidades, e esta introdução ao assunto pretende ser breve, mas não superficial.





O que caracteriza os paramentos da magia evocativa cermonial


O Mago que dispõe de todos os paramentos para a Magia Cerimonial deverá ser bastante reservado em tudo que diz respeito aos mesmos. Isto equivale a dizer que pouco deverá ele comentar sobre seus instrumentos, com quem quer que seja. Somente o Mago deverá tocar seus instrumentos, já que basta um olhar profano para dessacralizar um instrumento mágico já consagrado. Aliás, após a consagração, só deverão, esses instrumentos, serem tocados - ou vistos - pelo seu dono; este só deverá manuseá-los quando estiver pronto para executar seu trabalho mágico.

Instrumento algum deverá, após consagrado, ser usado para qualquer função que não a prática da Magia Cerimonial. Qualquer uso fora do programado significa destruir seus poderes mágicos. O Mago somente deverá manusear seus implementos quando estiver limpo, de corpo e alma; isto é, quando todas influências externas já tiverem sido lavadas (no sentido real e figurativo), poderá o Mago usar seus instrumentos mágicos. Somente após ter tomado seu banho, estando então vestido com roupas de baixo limpas e reservadas ao trabalho ritual (se possível tudo em sêda, e na cor adequada ao ritual), é que poderá pegar suas ferramentas. Apesar que meias, cuecas e calcinhas em sêda não são obrigatórias para o trabalho ritual, recomando-as. Ou se usa o melhor, ou não se usa nada.

Tudo isso demonstra, da parte do Mago, uma atitude de respeito com relação aos seus implementos mágicos. E quanto maior for seu respeito por esses instrumentos, maior será o poder acumulado nos mesmos. Pois é muito importante que o Mago tenha, por seus instrumentos, o maior respeito e carinho. Na realidade, cada um dos implementos em questão deverá ser tratado como verdadeira relíquia religiosa. Pelo fato de que cada instrumento simboliza as mais divinas leis, cada instrumento é realmente uma relíquia do poder cósmico. Daí se conclúi que o Mago só deverá tocar seus implementos cerimoniais quando estiver totalmente pronto para levar adiante sua operação mágica. Somente nas mãos de um Mago que conheça plenamente o simbolismo universal e esteja consciente do dito nas linhas acima é que os instrumentos da Magia Evocativa darão os resultados desejados. E os paramentos da Magia Ritual deverão ser consagrados, isto é, dedicados às suas funções específicas, com o que se tornarão efetivos, mesmo que séculos se passem desde sua última aplicação.








Alguns adornos usados na mágia

CÍRCULO MÁGICO - simboliza o infinito; representa simbólicamente o Micro e o Macrocosmo; o Mago, em seu centro, representa Deus, comandando o Universo.
TRIÂNGULO MÁGICO - simboliza a tridimensionalidade; possibilita a manifestação física de Entidades Espirituais.
TURÍBULO - símbolo da materialização e condensação; permite criar uma atmosfera adeqüada à manifestação das Entidades Espirituais em nosso plano.
ESPELHO MÁGICO - a mais importante ferramenta da Magia; permite a visualização de outros planos e Esferas; pode substituir ao triângulo mágico. Nas obras de Franz Bardon encontram-se instruções sobre sua preparação e utilização.
LAMPARINA - também chamada de "Lanterna Mágica", é o símbolo da iluminação e entendimento.
BASTÃO MÁGICO - o mais importante paramento da Magia cerimonial; simboliza a vontade, o poder e a força do Mago.
ESPADA MÁGICA - símbolo da absoluta obediência ao Mago.
ADAGA - ídem Espada.
TRIDENTE - ídem Adaga, porém adeqüada somente ao trabalho com Entidades negativas.
CORÔA - símbolo da autoridade e dignidade do Mago.
TIARA - ídem corôa.
TÚNICA - simboliza a proteção do Mago contra influências externas; deve ser longa e confeccionada em sêda, fechada de cima a baixo.
CINTO - simboliza o equilíbrio.
PANTÁCULO - símbolo universal de poder Macrocósmico.
LAMEN - o mesmo que o Pantáculo, mas relativo ao Microcosmo; representa simbólicamente a autoridade psíquica e intelectual, além da atitude e maturidade do Mago. Expressa a autoridade absoluta desse.
SIGILO - símbolo de um poder parcial.
DIÁRIO MÁGICO - caderno para que sejam relatadas todas as operações mágicas.
CANETA TINTEIRO - para escrever no Diário Mágico.
TAÇA - simboliza a sabedoria e a vida.
PIRÓGRAFO - para gravar dizeres ou desenhos nos paramentos mágicos.
AGULHAS - para costurar e bordar nas vestes mágicas.
SAL - para exorcismos e purificações.
INCENSO - para ser queimado durante os rituais.
CHICOTE - tem o mesmo simbolismo e uso que a Espada.
SINO - serve para chamar a atenção dos sêres de outros planos.
ALTAR - para apoiar os paramentos mágicos.
ARMÁRIO - para guardar os implementos mágicos.
PORTA-LIVRO - para apoiar o Diário Mágico.

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